Casos de Malária são registrados na BR 364

Nesta última semana uma equipe esteve nas localidades : Colônia Extrema , Colônia Liberdade intensificando as atividades de combate à Malária. 

Contando com cinco Agentes e dois Microscopistas a população ribeirinha ( Rio Liberdade "Área de Tarauacá'') e Localidades da Br 364 puderam contar com o trabalho profissional de todos da equipe, que se puseram á disposição sempre que necessário.

Semanalmente a Gerência de Endemias envia uma equipe para controlar surtos de Malária em várias áreas endêmicas na região. 

A malária é transmitida através de uma picada de um mosquito infectado, que suga o sangue necessário para o seu desenvolvimento ovular. A transmissão mais comum é no interior das habitações, em áreas rurais e nas periferias urbanas. A transmissão da malária pode dividir-se em: 

Transmissão natural: é aquela em que o Plasmodium é introduzido no organismo humano por meio da picada de uma fêmea de Anopheles infectada, que suga o sangue humano necessário para o seu desenvolvimento ovular. Esta é portador de esporozóitos nas suas glândulas salivares que se irão desenvolver quando injetados no organismo humano.  

Transmissão Induzida: são transmissões não naturais onde algum descuido ou erro humano está em causa, são exemplos dessa transmissão: 

* Transfusão de sangue que passam nos testes de parasitemia; 
* Uso compartilhado de agulhas e/ou seringas por usuários drogados; 
* Da gestante para o filho, antes ou durante o parto; 
* Acidentes de trabalho em Hospitais e Laboratórios.

Os Agentes Francisco Lima e Bruno Vitorino coletando amostra para o exame de Malária nas Colônia Liberdade.

Agente Bruno Vitorino preenchendo o formulário de notificação de Malária (SIVEP).

Agente San da Gama transportando o motor de borrifação.

15 curiosidades importantes sobre Malária

-A malária também é conhecida como sezão, maleita e paludismo - ou febre palustre.

-A doença é uma velha conhecida da humanidade. Em 500 a.C., o médico grego Hipócrates já descrevia os diversos sintomas da malária.

-Alguns historiadores e especialistas em malária acreditam que ela pode ter sido a causa da morte de Alexandre, o Grande. Acredita-se também que a rainha egípcia Cleópatra também tenha contraído a doença.

-Acredita-se que a Malária tenha surgido na África e de lá se espalhado para a Ásia, América e outras partes do mundo.

-Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que a malária seja responsável por 16 mil mortes por ano na Índia. Mas algumas pesquisas indicam que esse número pode ser bem maior, algo em torno de 115 mil a 277 mil mortes anuais.

-A verdade é que a malária causa mais de um milhão de óbitos por ano em todo o mundo. Só para se ter uma ideia da mortandade provocada pela doença, ela mata uma criança a cada três segundos na África.

-No Brasil, a maior parte dos contaminados (98%) são da região Norte – entenda-se Amazônia.

-A malária é provocada por um parasita transmitido através da picada do mosquito do gênero Anopheles (ou anofelino). Existem diversos tipos de parasitas, mas apenas quatro causam a doença. Detalhe: assim como a Aids, a malária também pode ser transmitida através do contato com sangue humano contaminado.

-Sintomas da malária: cansaço, perda de apetite, dor de cabeça e dor no corpo, pele amarelada, ondas de calor que se alternam com calafrios e febre alta. Vale lembrar que esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.

-Quanto ao tratamento, é importante lembrar que você ou qualquer outra pessoa que tenha contraído a doença não deve tomar medicação por contra própria. Evite a auto-medicação e procure um médico caso suspeite que esteja com a doença. É ele quem irá indicar o tratamento correto.

-Vacina contra a malária? Esqueça, ainda não existe vacina contra esse mal.

-A melhor forma de fugir da doença é aplicar repelente de mosquitos em todo o corpo e usar camisas de manga comprida quando estive em regiões sujeitas à doença. Use também mosquiteiros e lembre-se…

-Para quem vive em regiões endêmicas, a principal recomendação é o uso de telas em casa. Recomenda-se também evitar água parada em casa (são as mesmas recomendações para evitar a dengue).

-Ao usar mosquiteiros e repelentes, você não estará apenas evitando a malária, mas diversas doenças causadas por picadas de mosquito como a elefantíase, a dengue, a febre amarela.

-Para terminar, uma curiosidade: você sabia que cientistas dos Estados Unidos estão pesquisando um mosquito “transgênico” que não transmite malária?

Agentes combatem a Malária na BR 364 Tk - Czs

Semanalmente um grupo de Agentes de Vigilância em Saúde se deslocam para BR 364 com o propósito de combater a Malária , através de coleta de lâminas , exames, tratamentos e em casos positivos já disponibiliza-se os medicamentos necessários. Além dos Agentes de Endemias à também um Microscopista, para cada turma, responsável pelo diagnostico dos exames. A coleta é feita através do exame chamado Gota Espessa.

Gota espessa

Esta é uma técnica utilizada em Parasitologia para a pesquisa de pequenas quantidades de parasitas sanguíneos ou para estudo de eosinófilos no sangue.

A sua execução consiste em depositar 1 a 2 gotas de sangue na lâmina e espalhá-las com o auxílio do vértice de outra lâmina ou lamela, desenhando circulos de modo a obter uma camada de espessura uniforme (cerca de 1cm de diâmetro). A secagem demora algumas horas (em estufa é mais rápido) pelo que se deverão resguardar os esfregaços ao abrigo dos insectos e do pó.

A fixação é feita por secagem ao ar. Não deve ser feita com álcool metílico pois isso impediria a desemoglobinização dos glóbulos vermelhos, isto é, a hemólise dos glóbulos vermelhos através da adição de uma solução hipotônica.

Segue-se a coloração lenta com Giemsa.

Ao microscópico resta apenas o estroma dos glóbulos vermelhos, sendo visíveis os glóbulos brancos e os parasitas.

Agente de Endemias Francisco Soares efetuando a coleta de amostras para o exame de Malária.

Br 364 Tk - Czs

Veja no vídeo abaixo como são feitos os procedimentos para o exame Gota Espessa :

Equipes de Agentes de Vigilância em Saúde intensificam o combate à Malária nos Rios Gregório, Tauarí e Liberdade

Nesta semana um grupo de Agentes de Vigilância em Saúde se deslocou aos rios Gregório,Tauarí e Liberdade no intuito de combater o mosquito transmissor da Malária (Anopheles) e diminuir os casos da doença. A viagem para as localidades terão duração de aproximadamente 11 dias. Os agentes contam com materiais para realização de exames e tratamentos. Além dos Agentes de Endemias abordo á também Microscopistas, responsáveis pelos diagnósticos da doença. 

 As equipes além dos tratamentos que serão efetuados , farão o processo de Borrifação, com a intenção de eliminar o mosquito das proximidades das residências rurais das localidades em questão.

A borrifação intradomiciliar de inseticidas de efeito residual é amplamente empregada, especialmente para o controle dos vetores de malária e doença de Chagas.

Os Agentes Dean , Francisco (Pretinha), Felipe e  João Silva.



Ao centro o Microscopista Wanderley e os agentes.

Vista da Margem do Rio Gregório

Localização Territorial do Trabalho da Equipe

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SUPERVISÃO NOS LABORATÓRIOS DE DIAGNÓSTICOS DE MALÁRIA BAIXO RIO LIBERDADE

O Coordenador de endemias Romerito Meleiro junto com uma equipe de Endemias, em viagem ao Rio Liberdade, fazendo serviços rotineiros de supervisão, nos laboratórios de diagnósticos de Malária, se deparou com um posto de saúde totalmente destruído, sem nenhuma possibilidade de funcionamento, pois as tabuas estão todas podres, e caindo tudo, isso ainda e fruto da administração passada. O Rio Liberdade é a área com o mais alto índices de infestação de Malária de nosso municipio, na comunidade santa rita, são joão e colonia liberdade. O microscopista daquela localidade estar examinando as laminas na igreja.

Como administração passada não deu a atenção necessária para os Trabalhos da endemias, que trabalha totalmente nas áreas ribeirinhas as margens da BR, Rios e Igarapés como também na zona urbana, pois a população ribeirinha e a que mais sofrer, com a Malária, doença tropical da nossa região, devido também a dificuldade de nossas equipes chegar ate essas localidades, para o combate da Malária.